Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena!

sábado, 19 de março de 2011

Com carinho...

Meninas, minhas lindas, como é bom as vezes a gente receber mensagens que nos situam não é mesmo? As vezes ficamos loucas, insandecidas, querendo descobrir o que este mundão de meu Deus afinal quer de nós mortais. Queremos agradar, as vezes não queremos mais e não estamos nem aí, e voltamos a estar aí de mais. Ser mulher, ser namorada, ser mãe, ser amiga, casa, trabalho....e por aí vai...ufa, até cansa. Mas será que a gente não está deixando de viver os pequenos prazeres em busca dos grandes e tãaaao supérfulos? Não confundir, liberdade, com exageros, e nem com vulgaridade. Pra quem provar o quê afinal? depois disso...vocês me respondem se não se acharam em algumas destas linhas....posta depois... como uma mulher linda me mandou...palavras repassadas as lindas do meu blog. E hoje desejando a fazer uma inclusão mais que importante nessa postagem: PRECISAMOS DE DEUS, muito mais do que um simples dia na instituição religiosa, uma lidinha no salmos da Bíblia. recisamos respirá-lo, com a necessidade do ar e a sede da água. Leia sua Bíblia, medite e ore, porque reza, é condenada e intitulada pagã pela e na Bíblia, oração é uma coisa e reza não é ouvida acredite ;)

MISS IMPERFEITA
                                (Texto de Martha Medeiros)

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!"

 


                    E, entre uma coisa e outra, leio livros.


                    Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.



                    Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.



                    Primeiro: a dizer NÃO.



                    Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.



                    Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.


Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..


Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.



                    Você é, humildemente, uma mulher.


E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.


                    Tempo para fazer nada.



                    Tempo para fazer tudo.



                    Tempo para dançar sozinha na sala.



                    Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.



                    Tempo para sumir dois dias com seu amor...

 

                    Três dias..


                    Cinco dias!



                     Tempo para uma massagem.



                     Tempo para ver a novela lua (novela é porcaria hoje em dia,rs).



                     Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.



                     Tempo para fazer um trabalho voluntário.



                     Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.



                     Tempo para conhecer outras pessoas.



                     Voltar a estudar.




                     Para engravidar....


                     Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.


                     Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.



Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.



                      Existir, a que será que se destina?



                      Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra..



A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.



                      Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.



                      Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!



Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
                   

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

 

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'



                               Martha Medeiros - Jornalista e escritora

                             





 

Um comentário:

  1. é verdade, me identifiquei muito com essas palavras...obrigada por nos dar esta leitura agradável.

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